O pinto perto da pia. A pia perto do pinto.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Entre aspas...

Se alguns assuntos fossem discutidos com OBJETIVIDADE, teríamos soluções em maior número. Claro, sujeitas a erros; mas ainda assim soluções. O que não devemos fazer é achar que temos em nossas mãos todas as respostas do mundo e que as linhas delas nos dizem se teremos sucesso em nosso futuro profissional ou quantos anos ainda temos para viver.
É claro que todo o mundo um dia já acreditou em papai-noel, já pediu ao São Longuinho que encontrasse algo que perdeu, já pediu perdão, já acreditou com toda a verdade algo que seria impossível de acontecer... e se não acreditou, mesmo quando ainda era criança, e está vivo até hoje, você provavelmente é uma exceção dessa regra. Nós precisamos ACREDITAR em algo que nos conforte. Ou mesmo para ficarmos cegos por alguns instantes.
Estes questionamentos de que estou falando, sinceros e honestos, devem começar por nós mesmos: serão reveladas verdades - não verdades absolutas e temos que aprender a aceitar outras respostas, mesmo que elas sejam o oposto do que nós ouvimos durante a nossa vida inteira. ACHO que isso não significa dizer que você deve ter certeza dos seus sentimentos, das suas definições, dos seus princípios, das suas crenças... mas saber o quanto VOCÊ É RELATIVO é fundamental.
Não é difícil ouvir alguém que fala o tempo todo sentado em um divã, e fica menos difícil ainda se esse alguém é você. DISCUTA-SE.

(continua)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ó que saudade do Luar da minha terra...

Eu não sei quem lê isso aqui. Pretendo começar a escrever mais e do meu jeito, cada vez mais.

"Havia um espelho enorme com moldura trabalhada, os cupins como se soubessem do valor - sentimental, que aquele objeto possuia, afastavam-se desta que o envolvia. E o espelho agora estava tão quente por ser abraçado pela madeira velha que poderia queimar, isso se Helena em sua troca de tiaras colocasse nele uma de suas mãozinhas. Duas tiaras. O espelho de tanto ver gente e gente quase só de esqueleto, gente feita de chapéu, gente de verdade, mas que parecia uma boneca, cansou-se. Decidiu que só Helena poderia ver-se refletida em seus encantos; porque espelho, minha gente, é o que há de mais encantador. E lá, havia um deles. "